Gilberto Pereira
Fernandes
Mestrando em Educação de Jovens e Adultos – MPEJA - UNEB
bragilgil@gmail.com
RESUMO
As práticas de
leitura e escrita no papel vem sendo reestruturadas pelas novas possibilidades
trazidas com o advento da web 2.0. Esse artigo busca tecer comparações das estratégias
de leitura e escrita possíveis na mídia online
com as práticas já legitimadas de leitura e escrita no papel; foca nas
implicações do universo online para o
estudo das múltiplas linguagens em cena na superdiversidade do ciberespaço. Para
estruturação metodológica da pesquisa e produção dessa escrita três aspectos são
fundantes: a linguagem no mundo digital; a atuação do sujeito social textualmente
mediado; a leitura e a escrita no preambulo das mídias digitais. O ponto de
partida de investigação nessa pesquisa qualitativa foram as práticas digitais
desenvolvidas por sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em contextos
de sociais de leitura e escrita na tela durante a realização de uma oficina de
práticas leitoras em um Infocentro na
cidade de Eunápolis-Bahia; e em processos de interação durante a utilização de
ferramentas multimídias das web em ambiente privado no acesso as interfaces
trabalhadas na oficina. Apresento excertos de falas de alguns dos sujeitos
pesquisados por acreditar que um fragmento de texto é parte integrante da
natureza, das interações e do processos interpretativos dos participantes da
pesquisa, como elemento reflexivo da atuação dos mesmos em práticas interativas
de leitura e escrita digitais. A utilização do termo linguagem é adotada aqui
para salientar a relação dêitica entre leitura e escrita, produzidas na leitura
do mundo e da palavra, e no contexto multilíngue e multimodal que se desvela na
internet, cuja tendência é para hibridização daquelas práticas. Busquei
apresentar as dicotomias existentes entre leitura/escrita no papel e
leitura/escrita na tela, bem como a atuação dos sujeitos no ambiente online. Percebi que é talvez, impossível
separar as produções escritas e de fala, do contexto dos sujeitos. Suas falas e
atuação serviram para mostrar que a escrita online
se encaixa nas práticas sociais cotidianas, modificando-as e sendo
transformadas por elas. Em decorrência disso muitos questionamentos surgiram:
como as pessoas leem, escrevem, ensinam e aprendem online? Como utilizar as mídias para esse fim? O que
é verdade e o que é mito na “migração” da leitura/escrita no papel para a
leitura/escrita na tela? Os questionamentos, não respondidos no curso da
pesquisa revelam as idiossincrasias presentes na transmutação dos processos
linguísticos que abarcam a linguagem, seja ela produzida no contexto do
pergaminho ou do digital.
PALAVRAS-CHAVE:
Leitura/escrita no papel. Leitura/escrita online.
Mídias digitais.
Achei muito interessante o resumo. Partir da leitura no papel para a leitura na tela é sem duvida um desafio, assim como o contrario. Atualmente estamos presenciado uma escola brasileira distante das novas realidades virtuais, vejo que a escola ignora as possibilidades de trabalhar com as ferramentas, os dispositivos e interfaces da rede mundial de computadores. Enxergo muitas possibilidade de ensino/aprendizagem na web. A linguagem atual, é a linguagem da rede, não dá pra ignorarmos. Os sujeitos da EJA estão online, eles não são mais pessoas distante dessa realidade, muitos criticam as possibilidades de trabalhar com as novas tecnologias digitais, mais se esquecem que a cada dia cresce o numero de dispositivos moveis em mãos dos que não tem acesso a outras realidades de consumo. O celular se tornou item essencial na vida dos sujeitos, eles tem acesso a rede, eles não ignoram o que acontece na rede como faz a escola atual.
ResponderExcluirBEm a leitura no papel é uma leitura solidária, que acontece geralmente de forma contínua, sem interrupções, e o leitor se envolve mais com o texto porque,normalmente mantém os olhos na leitura.Na tela,contudo,a atenção é mais pulverizada e dispersa, por causa dos links e da quantidade de informações que costumam ficar no entorno.porissi não se pode afirmar se a leitura no papel é melhor que na tela.As diferenças entre as leituras estão relacionadas com as características de quem lê.
ResponderExcluirHá àqueles que optem pela leitura na tela,outros que optam pela leitura no papel, o que se pode perceber, é que o papel, mesmo com a tecnologia continua a garantir seu espaço aos olhos do leitor, o que se poder dizer o mesmo em relação á leitura na tela, pois onde quer que o leitor esteja ele poderá está fazendo uso destes recursos, via celular.
ResponderExcluirO eleitor envolve através do texto e da leitura,A tela é a que dispersa informações.
ResponderExcluirO eleitor se envolve na leitura melhor através
ResponderExcluirdos livros , porque não despesas tanto igual a leitura em tela.
Vimos que a leitura em papel é continuar dó que na tela,mais tem as vantagens que temos as informações mais rápido do que no papel.
ResponderExcluirVimos que a leitura em papel é continuar dó que na tela,mais tem as vantagens que temos as informações mais rápido do que no papel.
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